A provável construção de uma Pequena Central Hidrelétrica (PCH) no Rio Turvo, próximo ao município de Palestina, não deve trazer conseqüências graves ao ecossistema de Catanduva. A iniciativa da construção da PCH é do Governo do Estado. O São Domingos, principal rio de Catanduva, deságua no Turvo e faz parte do principal complexo de rios da região até a divisa com o Estado de Minas Gerais.“Além de ser distante de Catanduva, o leito do Rio São Domingos não será afetado e, portanto, não se causará danos ambientais de forma considerável”, explicou o ambientalista Leonildo Rebechi.
A Associação de Defesa do Meio Ambiente dos Rios Turvo e Preto e da Cachoeira do Talhadão (Amertp) está com um site onde estão sendo colhidas assinaturas eletrônicas contra a construção das Pequenas Centrais Hidrelétricas no Rio Turvo que, se construídas destruiria importante ecossistema (fauna e flora) da nossa região.
Segundo especialistas, o Rio Turvo - que é um rio vivo - passaria a ser um rio morto, sem vida, sem importantes espécies de peixes, considerados raros e ameaçados de extinção. “Nada que possa ameaçar a fauna e a flora do ecossistema de Catanduva, mesmo com o São Domingos desaguando no Turvo”, detalhou.
PCH´s
Pequena Central Hidrelétrica (PCH) é uma usina hidrelétrica de pequeno porte com capacidade superior a 1 MW e inferior a 30 MW, com área de reservatório inferior a 3 km². As PCHs são regulamentadas pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), através da resolução nº 394 de 4 de dezembro de 1998.




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