Um blecaute deixou Catanduva e região no escuro por mais de 15 minutos, por volta das 23 horas de quinta-feira (7).A vendedora Andréia Martins conta que tomava banho quando acabou a luz. “Eu levei um susto. Achei que como os dois chuveiros da casa estavam ligados, a luz havia ‘caído. Foi quando olhei na rua e vi o breu”, disse.
A Companhia Nacional de Energia Elétrica, empresa da Rede Energia, esclareceu em nota enviada ontem (7), que a interrupção no fornecimento de energia elétrica foi acidental.
Segundo o gerente de Serviços Operacionais, Erick Gustavo Borges Sampaio, "a falha ocorreu no suprimento de energia, que é de responsabilidade da CTEEP (Companhia de Transmissão de Energia Elétrica Paulista) e não há informações por parte da supridora sobre o que teria causado o desligamento", relata.
“A Companhia mobilizou várias equipes de técnicos, eletricistas e engenheiros para minimizar os impactos da ocorrência à população das cidades de Catanduva, Catiguá, Tabapuã, Novais, Borborema, Novo Horizonte e Itajobi, atendidas pela Companhia Nacional e afetadas pelo problema na Subestação da CTEEP”, destaca o gerente.
A nota ainda detalha que a interrupção durou sete minutos [das 22h40 às 22h47], para as cidades de Borborema e Novo Horizonte, já os moradores de Catanduva, Catiguá, Tabapuã, Novaes e Itajobi tiveram a energia restabelecida em 13 minutos, das 22h40 às 22h53.
“A Companhia Nacional pede à população compreensão nessas situações de desligamentos provocados por problemas nas supridoras, como é o caso da CTEEP, o que foge do controle da empresa”, desculpa-se.
CTEEP
Já a Companhia de Transmissão de Energia Elétrica Paulista (CTEEP) informa que o ‘apagão’ foi uma ocorrência em sua subestação [rede secundária de distribuição elétrica] de Catanduva.
“Um curto-circuito em uma das barras da referida subestação levou à atuação do sistema de proteção que, como consequência, desligou a subestação às 22h40, interrompendo o fornecimento de energia elétrica à Companhia Nacional de Energia, distribuidora local do grupo Rede Energia”, explicou a assessora.
A CTEEP afirma que as providências foram tomadas imediatamente, para o restabelecimento da carga de energia, sendo concluída a normalização após 13 minutos. “As causas estão sendo analisadas” finalizou.
IRREVERSÍVEL
Devido ao súbito ‘apagão’, o aposentado D.R.V., 52 anos, morador da rua Guaporé, acendeu uma vela, que teria sido a causadora da destruição em chamas de sua casa. De acordo com informações de Boletim de Ocorrência, como estava no escuro, D. teria acendido uma vela e a colocado em cima de uma caixa de papelão. Após um descuido, a caixa pegou fogo e se alastrou para cama, móveis do quarto, forro de PVC e parte elétrica.
Vizinhos relataram que do início do incêndio até a chegada dos bombeiros, dez minutos, as chamas consumiram toda a parte interna da casa, não havendo tempo de salvar nada.
Cama, guarda-roupa, forro, telhado, móveis, tudo virou ‘combustível’ para que o fogo se alastrasse.
DICAS
Para evitar tragédias como esta, o Corpo de Bombeiros dá dicas simples.
“Primeira coisa: Não acender vela! Porém se for acender, fazer em local frio, como cozinha, pias, banheiros. Outra dica importante é colocar um prato ou pires embaixo da vela, com água”, explicou o tenente Luciano Val, lembrando que não se deve acender velas perto de sofás, camas, materiais combustíveis.
Mas para quem não tem o hábito de acender velas, nem quando acaba a luz, o tenente avisa: “É imprescindível cuidar da fiação da casa. De tempos em tempos, chame um técnico habilitado para que ele possa analisar e vistorias a casa, substituindo os possíveis fios que já oferecem risco. O curto-circuito também é campeão em ser o causador de incêndios, principalmente os residenciais, além dos conhecidos ‘bejamins’, utilizados para conectar vários aparelhos em uma tomada”, alertou.
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