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Catanduva ainda ignora seus deficientes físicos

sexta-feira, 13 de agosto de 2010

Em uma época em que questões como inclusão e acessibilidade dão a tônica no debate entre os presidenciáveis, seria de se imaginar que as ações voltadas para os deficientes converteram-se numa prioridade para os governantes brasileiros.

Em Catanduva, porém, a questão ainda engatinha, embora as autoridades locais se esforcem para dizer o contrário. Até hoje, a prefeitura não faz ideia de quantos deficientes vivem na cidade (e, consequentemente, quem são, onde vivem e quais são as suas necessidades). De um total de 30 escolas municipais, atualmente apenas a Professor Santos Aguiar, no Jardim Amêndola, encontra-se adaptada para receber alunos com deficiência física (conta com elevador).

A presidente do CMPCD (Conselho Municipal da Pessoa com Deficiência), Maria Sílvia Mello Guerreiro, diz que a carência de dados sobre essa população tem sido a principal dificuldade encontrada pelo órgão, para desenvolver suas ações. “Infelizmente, ainda não conseguimos levantar essas informações”, diz. Para tentar sanar a situação, o conselho resolveu recorrer à prefeitura.

“No começo deste ano, enviamos ao prefeito (Afonso Macchione Neto) uma solicitação para que o município realize em Catanduva um censo das pessoas com deficiência. Ele nos garantiu que irá estudar com carinho esse pedido”, disse Guerreiro.

A representante da Secretaria Municipal de Educação no CMPCD, Oléia Jorge Figueiredo, acredita que, nos últimos anos, a cidade avançou muito nas questões referentes aos direitos dos deficientes. “Em Catanduva, estamos bem. Faltam algumas coisas ainda, mas vamos caminhando aos poucos para uma sociedade com mais inclusão”, argumenta.

Tentativa é derrubar barreiras
Na tarde desta quinta-feira, no Complexo Social da prefeitura, foi anunciada a programação oficial da Semana Municipal da Pessoa com Deficiência. A presidente do Fundo Social de Solidariedade de Catanduva, Eloá Macchione, diz que o objetivo dos eventos é ajudar a derrubar as barreiras do preconceito. “Essas atividades visam integrar os deficientes à sociedade”, afirmou.

Entre as ações programadas, destaque para o Dia da Beleza , que será realizado na segunda-feira, das 9h às 16h, na praça da República, no Centro. Na terça, haverá uma sessão de depoimentos na Apae, com relatos de superação feitos por pessoas com deficiência. Na quarta, no Senac, serão oferecidas palestras gratuitas sobre empregabilidade e acessibilidade. Os eventos começarão às 19h30.

Quinta-feira, às 19h, no ginásio do Conjunto Esportivo, ocorrerá o terceiro festival de aniversário do projeto esportivo Incorporando as Diferenças. Na sexta-feira, acontecerá o encerramento das atividades, com o desfile de modas dos alunos da Apae, no Garden Shopping.

FONTE:Rodrigo Ferrari
Agência BOM DIA
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