Ministério Público pede instalação de câmeras em praça de Catanduva
Um assunto que preocupa pais, professores e tem reflexo em toda a sociedade: o consumo de bebidas alcoólicas entre adolescentes.Em Catanduva, esse problema é tão grave que o Ministério Público pediu a instalação de câmeras de vídeo para vigiar os jovens em uma praça. No local, a bebida é liberada e os menores fumam um produto que é até 200 mais prejudicial que o cigarro.
Quem é adulto precisa beber com moderação. Já para quem ainda não completou 18 anos, o álcool, em qualquer quantidade, é proibido. Parece simples entender a lei, difícil é para as mães convencerem os filhos.
Questionar e quebrar regras são comportamentos comuns entre adolescentes em uma fase da vida onde eles estão em busca de auto-afirmação.
Segundo a Secretaria Nacional Anti-drogas, 22% dos universitários brasileiros bebem tanto que já correm o risco de se tornarem dependentes químicos. Outra pesquisa, da Universidade Federal de São Paulo revela que 80% dos adolescentes já experimentaram algum tipo de bebida alcoólica.
Em Catanduva, um dos lugares preferidos dos adolescentes para encontrar os amigos principalmente aos fins de semana é uma praça. Ela fica ao lado do aeroporto da cidade é motivo de preocupação para os pais e autoridades. Só nas duas últimas semanas, 17 menores foram flagrados consumindo bebidas alcoólicas e cigarros no local.
Estes não são os únicos perigos. O Conselho Tutelar passou a encontrar com frequência aparelhos de narguilê, um objeto usado para fumar substâncias aromáticas, que tem venda proibida para menores e também prejudica a saúde como o cigarro.
O promotor da Infância e Juventude de Catanduva, Antônio Bandeira Neto, está ouvindo os adolescentes que cometeram a infração. Ele diz que vai pedir à prefeitura que instale câmeras de segurança na praça para monitorar a movimentação.
A mulher presa depois de mandar o filho comprar cerveja em Rio Preto já foi para a casa. A comerciante, que vendeu a bebida, também pagou fiança. As duas vão responder inquérito por fornecer bebida alcoólica para menor.
A prisão foi na Vila Clementina. A Polícia Militar fazia uma fiscalização de rotina quando viu o menino com as garrafas de cerveja. A comerciante e a mãe do menino foram presas em flagrante e levadas pra delegacia. Se condenadas elas podem pegar pena de até 3 anos de detenção.
FONTE: TV TEM
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