Moradores de Catanduva que são vizinhos do trem vivem um drama. Eles reclamam que o trem apita até de madrugada. A situação é tão complicada que a promotoria entrou no caso. O sinal sonoro que tem como objetivo dar mais segurança aos cruzamentos está novamente no centro de uma polêmica em Catanduva. Tem muita gente que se incomodada com o barulhão que o trem faz.
A aposentada Terezinha Cândida da Silva, faz o que pode para proteger o ouvidinho da neta Kauane. Mas a buzina do trem é implacável. Ela diz que a noite é pior ainda! Se a lei do vereador Luis Carlos Pereira fosse respeitada os trens não poderiam apitar entre às 10h e às 5h.
A dona de casa Michele Regina de Oliveira, também mora num bairro próximo da linha férrea e conta que nunca viu um maquinista respeitar a lei. Já perdeu o sono muitas vezes. Ela diz que acorda a noite, não adianta fechar porta nem janela.
O problema é tão sério que o Ministério Público vai pedir explicações à empresa que é dona dos trens. O promotor Ademir Peres já solicitou à Cetesb um relatório sobre a intensidade do apito das composições.
A justificativa da empresa é que os apitos aumentam a segurança de pedestres e motoristas que passam pelos cruzamentos. Para o secretário de trânsito, José Garcia Júnior, solução definitiva só quando a linha do trem for desviada do perímetro urbano. A prefeitura faz um estudo e já descobriu que o projeto custa caro, demora, mas é necessário.
Segundo a América Latina Logística, que administra a ferrovia, a empresa respeita normas internacionais de operação ferroviária. E que o apito é utilizado perto de túnel e viaduto, ou então quando as condições climáticas não estão boas.
fonte: Da Redação / TV Tem




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