O Ministério Público de Rio Preto vai agir com mais rigor contra as queimadas ilegais. Os donos das áreas devastadas vão ser responsabilizados, até mesmo se o incêndio for criminoso.
Rio Preto, Bady Bassit e Cedral são as três únicas cidades do estado em que a queima da palha da cana de açúcar está proibida durante o dia todo. Para os outros municípios vale a lei estadual: até dia 30 de novembro, a restrição é entre 6h às 20h.
Mesmo assim, este ano, a região sofreu com as queimas irregulares entre junho e setembro. Foram mais de seis milhões de hectares. Para tentar punir com mais rigor os responsáveis, a promotoria do Meio Ambiente não vai mais aceitar a justificativa de queimada criminosa.
Só na região de Rio Preto, as usinas já pagaram mais de R$5 milhões em multas. Para evitar tantos prejuízos, esta empresa decidiu contratar um serviço diferenciado. Com um helicóptero, o piloto verifica focos e informa a equipe de Bombeiros da propriedade.
Junto com ele, a equipe do Tem Notícias sobrevoou propriedades rurais próximas a Catanduva, Santa Adélia e Itajobi. Do alto é mais fácil localizar as marcas das queimadas no meio do canavial. Esta é uma área de preservação permanente que foi devastada pelo fogo.
Do alto, é possível observar áreas onde usinas fazem o monitoramento das plantações de cana e identifica os prejuízos causados pelas queimadas. A operação é para flagrar incêndios criminosos e visualizar focos. A usina calcula um prejuízo, só este ano, de quase R$3 milhões por causa do problema.
Foram 5.4 mil hectares queimados sem planejamento. O tempo seco foi o principal fator para o aumento o número de focos de queimadas. Dados do Inpe - Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais - mostram que no estado de São Paulo o número de incêndios foi 50% maior que no mesmo período do ano passado.
Fonte: Tem Mais




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