
Em 2007, a cidade registrou 80 novos casos da doença, passando para 72 em 2008 (redução de 10%). Já em 2009, foram 65 casos, uma queda de 9,72% com relação ao ano anterior. Agora, em 2010, foram 47 casos até setembro.
O Programa Municipal DST/Aids presta orientações a pacientes portadores de HIV através de uma equipe multidisciplinar de 14 profissionais composta por médicos, enfermeiras, dentista, psicólogas, assistentes sociais, farmacêutico, fisioterapeuta e agentes redutores de danos.
Até hoje, Catanduva soma 1.183 casos registrados da doença, sendo 812 homens e 371 mulheres. Desses, apenas 281 homens e 201 mulheres ainda resistem ao vírus.
Entre aqueles que foram contaminados através da utilização de drogas injetáveis, ao todo foram notificados 21 casos, sendo apenas um em 2010.
Conscientização
Na semana passada, a SMS promoveu a 5ª Semana de Combate ao Álcool e Outras Drogas, percorrendo as Unidades Básicas de Saúde. Até quarta-feira (1), a Campanha Fique Sabendo irá divulgar a realização do teste Anti-HIV nas Unidades Básicas de Saúde.
Promovida simultaneamente em todo o estado por iniciativa da Secretaria de Estado da Saúde, a Fique Sabendo já contabilizou 43.980 testes gratuitos de HIV em 309 municípios de São Paulo, sendo 6.138 na região de São José do Rio Preto. O diagnóstico precoce da infecção pelo vírus da Aids é considerado fundamental para o sucesso do tratamento.
A expectativa da Secretaria da Saúde é que até 1º de dezembro, Dia Mundial de Combate à Aids, aproximadamente 120 mil exames, dos quais 20 mil testes rápidos (resultados em cerca de 15 minutos), sejam realizados em todo o Estado.
Além de oferecer exames à população mais vulnerável ao HIV, como homens que fazem sexo com homens, usuários de drogas, travestis e transexuais, a campanha também pretende incentivar pessoas que nunca realizaram o teste a conhecerem o seu status sorológico verdadeiro, independentemente de sua sexualidade.
“É fundamental que as pessoas com vida sexual ativa façam o teste, para descobrirem se são ou não portadora do vírus HIV e, em caso de positividade, iniciarem imediatamente o acompanhamento médico”, afirma Maria Clara Gianna, coordenadora do Programa Estadual de DST/Aids.
Maiores informações na Secretaria Municipal de Saúde na rua Pará, 255, (17) 3531-9300, ou com o Programa DST/Aids, na rua Paraíba, 275, (17) 3525-0247.
Doença invisível
Ter o HIV não é a mesma coisa que ter a aids. Há muitos soropositivos que vivem anos sem apresentar sintomas e sem desenvolver a doença.
Mas, podem transmitir o vírus a outros pelas relações sexuais desprotegidas, pelo compartilhamento seringas contaminadas ou de mãe para filho durante a gravidez e a amamentação. Por isso, é sempre importante fazer o teste e se proteger em todas as situações.
Fonte: Marina Torres
Agência BOM DIA
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