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Catanduva está entre as 91 cidades do Brasil que combatem o crack

quarta-feira, 15 de dezembro de 2010

Catanduva está entre os 91 municípios paulistas que fazem ações de combate ao crack. A pesquisa é da CNM (Confederação Nacional de Municípios), divulgada nesta terça-feira.

O levantamento foi feito com 3.950 cidades e mostra que 98% dos municípios (3.871) enfrentam problemas relacionados ao crack.

Conforme o estudo, até agora, apenas 3,39% das cidades brasileiras fizeram convênio com o governo federal para conseguir recursos do Plano Integrado de Enfrentamento ao Crack e Outras Drogas, lançado em maio.

A cidade, que não tem o convênio com o governo federal, possui o Comad (Conselho Municipal Antidrogas), órgão ligado à Assistência Social da cidade, responsável por ações contrárias às drogas.

“Nós temos parcerias com entidades de Catanduva, Guarda Civil e Polícia Militar, Conselho Tutelar e outras instituições, tudo isso para combatermos o crack em nossa cidade”, diz Marta Maria do Espírito Santo Lopes, 53 anos, secretária municipal de Assistência Social e presidente do Comad.

Marta explica que o Conselho, a Polícia Militar e da Guarda Civil percorrem ruas da cidade e recolhem pessoas usuárias de drogas que estão sem um lugar para morar ou em tratamento e as levam à Casa do Migrante.

Neste local, elas recebem tratamento psicológico e são encaminhadas para casas de apoio. “Temos cinco instituições em nossa cidade que cuidam de pessoas com esse problema.”

É o caso, por exemplo, da instituição Recomeçar. Por dia, são atendidas cerca de 20 pessoas envolvidas com drogas. Deste total, 18% são usuários de crack. “Temos capacidade para atender 25 pessoas em regime semiaberto. A maior parte delas estão envolvidas esta droga e nos procuram quando chegam ao extremo”, explica Júlio César Zanini, 27, presidente e criador do Recomeçar.

Segundo Júlio, não existe uma faixa de idade específica para o uso do crack. “Temos pessoas com mais de 60 anos que são usuárias. Há uma procura grande também por familiares que têm menores. Mas, infelizmente, não atendemos abaixo dos 18 anos”, diz.

Para Paulo Ziulkoski, presidente do CNM, o crack hoje não é mais uma droga de grandes cidades. "O problema alcançou uma dimensão nacional. Não está mais nas grandes cidades, mas nas áreas rurais”, fala.

MAIS AÇÃO
A prefeitura de Catanduva lançou também a campanha “Não dê Esmolas”, como forma de evitar que pedintes consigam dinheiro para o uso do crack e outras drogas.

DINHEIRO
O estudo conclui que uma das grandes dificuldades apresentadas é o financiamento das ações, que tem persistido em forma de subfinanciamentos em todos os programas ou políticas de governo

62,4%
dos municípios que já estão com o plano contra o crack em execução utiliza recursos próprios para enfrentar o problema


Fonte: Jorge Cardoso
Agência BOM DIA
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