O vereador Daniel Palmeira (PDT) quer saber da prefeitura se na licitação do aterro sanitário constava a permissão para que outros municípios depositassem o lixo naquele local. “O objetivo desses questionamentos é saber se futuramente a cidade possa ter algum problema ambiental”, afirmou o vereador. Esse requerimento, aprovado por unanimidade na Câmara, quer reavaliar o trabalho na cidade.O presidente do aterro Carlos Zuliani explica que o aterro é particular e foi feito todo um estudo para reduzir a zero o risco de contaminação de lençóis freáticos e um córrego que fica a 200 metros do local. “O aterro é particular e por isso a prefeitura paga para a quantidade de lixo coletada na cidade que é em torno de 80 toneladas.
A nossa capacidade é de 150 toneladas, e, é claro, que se continuássemos assim nós teríamos prejuízo”, afirmou. “Cidades como Olímpia e Palmares Paulista trazem o lixo para cá, mas não afetam o volume de lixo de Catanduva”, explicou.
Zuliani falou que eles atendem a uma série de recomendações da Cetesb, a Companhia Ambiental do Estado de São Paulo, e por isso todos os meses fiscais acompanham os trabalhos. “Nós temos uma licença da Cetesb e eles sempre fiscalizam nosso aterro. Além disso, mais R$ 5 milhões serão investidos na construção de uma ‘célula’ para coletar o chorume (um líquido de odor forte e alto potencial de contaminação)”, disse. A empresa gasta R$ 200 mil encaminhando todo o chorume para tratamento em Jundiaí.
Aumento
Um pedido para aumentar para 300 toneladas a capacidade do attero já foi feito em Catanduva. “Com isso mais cidades distantes poderiam tratar o lixo aqui gerando empregos para a cidade. Esse trâmite demora de seis meses a um ano para ser decidido”, disse.
O diretor-presidente Carlos Zuliani disse ainda que Rio Preto encaminha o lixo para Onda Verde e não teria como trazer o lixo para cá porque o frete não compensaria. “Eles gastariam muito com o pedágio”, explicou.
Mais poços
Mais quatro poços artesianos vão ser instalados no local.
R$ 8 mi foram investidos no aterro.
Fonte: Alison Carvalho
Agência BOM DIA




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