
O Movimento está organizando um grande encontro na Praça da República. No próximo dia 22 de setembro o comércio vai fechar suas portas às 17 horas e uma grande concentração vai acontecer na praça, onde um Ato Ecumênico está sendo organizado pelo Bispo de Catanduva, Dom Otacílio Luziano Silva.
Apesar do comércio fechar às 17 horas, a partir das 14 horas o Sindicato dos Bancários, um dos principais parceiros do Movimento Alerta Catanduva, estará organizando atividades na praça. “Vamos reunir presidentes de sindicatos, de entidades e órgãos de classe. Convidamos as autoridades e os veículos de comunicação. A meta é reunir o maior número de pessoas”, disse o advogado Nilton Cândido, um dos membros do Alerta Catanduva.
No próximo sábado, dia 17, uma equipe uniformizada “Presídio Não” estará percorrendo as ruas centrais da cidade. Eles entregam panfletos com dizeres sobre os pontos negativos da instalação do presídio na região e convidando o povo para comparecer na Praça da República. A ação já foi feita no último sábado, dia 10. “Agendamos a panfletagens nos dois sábados que antecedem o dia 22 de setembro. Nossa intenção é alertar o maior número possível de pessoas que ainda há possibilidade de impedir a construção do presídio, já que em outras cidades as obras começaram e em Catanduva ainda não”, falou o presidente do Sindicato dos Bancários, Amarildo Davoli.
O Bispo Dom Otacílio Luziano Silva disse que a linguagem dos participantes do Movimento deve ser a mesma entre as autoridades, mesmo que com opiniões diferentes. “Temos que tomar cuidado para não cairmos em contradição. Agora não é hora de pensar em diferenças partidárias ou diferenças religiosas. Temos que unir forças e tentar impedir a construção do presídio”, disse o religioso.
O Movimento Alerta Catanduva afirma que segurança não se resume à construção de grandes presídios, cujo ônus, tanto financeiro como social, recai sobre a população.
“Acomodar infratores e criminosos numa cidade e região sem estrutura adequada a sua ressocialização só tende a agravar o processo de marginalização. Queremos investimentos em saúde, educação, não um presídio que irá trazer problemas à região”, completou o advogado Nilton Cândido.
Fonte: O Regional
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