O recebimento das parcelas do 13º salário dos 
trabalhadores em Catanduva  deve gerar para a economia local injeção de 
até R$ 50 milhões durante o  final do ano. O número é 20% superior em 
comparação a 2010, quando a  projeção desses ganhos ficou estabelecida 
em R$ 42 milhões. 
A pedido de O Regional, o cálculo foi feito pelo advogado tributarista José Carlos Buch, que utilizou como metodologia o número estimado de 45 mil trabalhadores da População Economicamente Ativa (PEA). “O 13º salário desse contingente de trabalhadores deve ultrapassar a R$50 milhões. Como a primeira parcela deverá ser paga até o final deste mês, o comércio pode trabalhar com a perspectiva de metade desse valor logo nos primeiros dias do mês de dezembro e igual montante a partir do dia 20”, calculou o especialista.
De acordo com Buch, com o valor daria para se comprar 1,7 mil carros populares, mil casas no programa ‘Minha Casa, Minha Vida’ no valor de R$ 50 mil cada ou, ainda, 670 mil cestas básicas.
Grande parte desse investimento será aplicada no comércio local. “Parte desse montante deverá ser direcionada ao sistema financeiro por conta do pagamento de dívidas; outro percentual, não muito significativo, terá como destino a caderneta de poupança e outras aplicações e, finalmente, a grande fatia do bolo movimentará o comércio. No mínimo, 80% dessa renda circularão na cidade”.
Aumento
Segundo Buch, o aumento em 20% desse valor pode ser atribuído a vários fatores, dentre eles o reajuste no salário mínimo do trabalhador e o investimento de empresas em capital humano. “Esse aumento deve ser atribuído a uma cesta de fatores positivos, compreendendo o reajuste do salário mínimo, os ganhos em face os dissídios coletivos, mas, sobretudo, em decorrência do investimento das empresas em treinamento e valorização profissional por conta do aquecimento da economia como um todo”, sugeriu.
A falta de mão-de-obra especializada aumenta a concorrência das empresas. “A falta de profissionais habilitados no mercado tem acirrado a concorrência das empresas no recrutamento e contratação de funcionários qualificados ensejando aumento dos salários. Esse quadro pode ser observado de forma bastante significativa no segmento da construção civil, metalurgia e operações de máquinas, além de outros”, comentou.
Dica
Para Buch, utilizar o dinheiro extra para o pagamento de dívidas não é um mau negócio. “Logicamente que a primeira preocupação é negociar dividas, se houver, lembrando que o dinheiro na mão proporciona condições favoráveis de negociação. Cumprida essa etapa, recomenda-se poupar um mínimo 30% do valor, porque ninguém sabe o dia de amanhã”, salienta.
Após cumprida essas duas etapas, segundo o tributarista, aí sim é recomendado os gastos pessoais. “A sobra poderá se destinar a presentes, renovação do guarda-roupa, viagem, etc, porque também ninguém é de ferro. O importante, contudo, é respeitar o orçamento e não fazer divida nova, até porque no mês de janeiro o Estado costuma dar a suas boa vindas enviando os carnês do IPVA e IPTU”, concluiu.
A pedido de O Regional, o cálculo foi feito pelo advogado tributarista José Carlos Buch, que utilizou como metodologia o número estimado de 45 mil trabalhadores da População Economicamente Ativa (PEA). “O 13º salário desse contingente de trabalhadores deve ultrapassar a R$50 milhões. Como a primeira parcela deverá ser paga até o final deste mês, o comércio pode trabalhar com a perspectiva de metade desse valor logo nos primeiros dias do mês de dezembro e igual montante a partir do dia 20”, calculou o especialista.
De acordo com Buch, com o valor daria para se comprar 1,7 mil carros populares, mil casas no programa ‘Minha Casa, Minha Vida’ no valor de R$ 50 mil cada ou, ainda, 670 mil cestas básicas.
Grande parte desse investimento será aplicada no comércio local. “Parte desse montante deverá ser direcionada ao sistema financeiro por conta do pagamento de dívidas; outro percentual, não muito significativo, terá como destino a caderneta de poupança e outras aplicações e, finalmente, a grande fatia do bolo movimentará o comércio. No mínimo, 80% dessa renda circularão na cidade”.
Aumento
Segundo Buch, o aumento em 20% desse valor pode ser atribuído a vários fatores, dentre eles o reajuste no salário mínimo do trabalhador e o investimento de empresas em capital humano. “Esse aumento deve ser atribuído a uma cesta de fatores positivos, compreendendo o reajuste do salário mínimo, os ganhos em face os dissídios coletivos, mas, sobretudo, em decorrência do investimento das empresas em treinamento e valorização profissional por conta do aquecimento da economia como um todo”, sugeriu.
A falta de mão-de-obra especializada aumenta a concorrência das empresas. “A falta de profissionais habilitados no mercado tem acirrado a concorrência das empresas no recrutamento e contratação de funcionários qualificados ensejando aumento dos salários. Esse quadro pode ser observado de forma bastante significativa no segmento da construção civil, metalurgia e operações de máquinas, além de outros”, comentou.
Dica
Para Buch, utilizar o dinheiro extra para o pagamento de dívidas não é um mau negócio. “Logicamente que a primeira preocupação é negociar dividas, se houver, lembrando que o dinheiro na mão proporciona condições favoráveis de negociação. Cumprida essa etapa, recomenda-se poupar um mínimo 30% do valor, porque ninguém sabe o dia de amanhã”, salienta.
Após cumprida essas duas etapas, segundo o tributarista, aí sim é recomendado os gastos pessoais. “A sobra poderá se destinar a presentes, renovação do guarda-roupa, viagem, etc, porque também ninguém é de ferro. O importante, contudo, é respeitar o orçamento e não fazer divida nova, até porque no mês de janeiro o Estado costuma dar a suas boa vindas enviando os carnês do IPVA e IPTU”, concluiu.
Fonte: O Regional




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