Na
próxima semana, completa-se 6 meses do resgate que ganhou repercussão
nacional. Titã, o filhote de três meses, foi enterrado vivo em Novo Horizonte
(SP) em 7 de dezembro do ano passado. O inquérito da polícia livrou o
dono da responsabilidade do ato, mas o caso não saiu da cabeça dos
moradores da cidade, que ainda visitam Titã diariamente e o tornaram uma
celebridade na cidade.
Como a
cidade é pequena, com cerca de 36 mil habitantes, o caso de Titã chocou
a população e hoje vive sob os cuidados da veterinária Viviane
Cristina da Silva, que cuidou do caso dele desde o princípio e adotou
Titã.."Todo mundo quer vê-lo, verificar se ele está bem. Passam na
clínica onde trabalho, na minha casa e até na rua as pessoas me abordam e
perguntam por ele, querem visitá-lo. Acho que esse excesso de mimo fez
com que ele ficasse bravinho, mordendo a canela das pessoas, mas nada
que com adestração não podemos corrigir", explica Viviane.
O jornalista Jorge Cardoso mora em Rio Preto, mas visita sempre sua cidade natal, Novo Horizonte e garante: só se fala nele. Para Jorge, o cão virou um símbolo regional de luta contra os maus tratos. " O caso Titã sensibilizou a cidade com relação aos "bons-tratos" com os animais. Ele despertou interesse neste assunto e fortaleceu o movimento. Acho que ele virou um "embaixador" da causa, um símbolo mesmo, por isso todo mundo fala dele e o visita, inclusive eu quero ir, não tive ainda a oportunidade, mas sei que os moradores de lá fazem isso cotidianamente", comenta Cardoso.
O jornalista Jorge Cardoso mora em Rio Preto, mas visita sempre sua cidade natal, Novo Horizonte e garante: só se fala nele. Para Jorge, o cão virou um símbolo regional de luta contra os maus tratos. " O caso Titã sensibilizou a cidade com relação aos "bons-tratos" com os animais. Ele despertou interesse neste assunto e fortaleceu o movimento. Acho que ele virou um "embaixador" da causa, um símbolo mesmo, por isso todo mundo fala dele e o visita, inclusive eu quero ir, não tive ainda a oportunidade, mas sei que os moradores de lá fazem isso cotidianamente", comenta Cardoso.
Titã tem 9 meses e foi resgatado quando
tinha apenas 3. Dos problemas de saúde detectados na época
(desnutrição, sarna, problemas de pele e nos olhos), todos foram 100%
recuperados. "Ele cresceu pouco, está com cerca de 20 centímetros. A
pelagem mudou um pouco de cor também, mas Titã está o mesmo de quando o
recuperamos. Ele não tem mais problemas de sarna, de pele, todos os
problemas de saúde foram tratados e hoje só quer brincar. O problema na
visão não precisou de cirurgia, pois cicatrizou rápido", conta
Viviane.
Enquanto isso, Titã vive
cercado de carinho. No entanto, para a veterinária, embora o caso dele
tenha ganhado repercussão e força na luta contra os maus tratos, o
problema ainda continua sendo muito frequente.
"O caso dele ajudou as pessoas a se
concientizar e quem sabe, a denunciar mais. Porém, ainda não muito
frequentes. Não sei como alguém pode machucar um animal, uma criatura
que é pura, é brincalhona e traz tanta alegria. Titã hoje é a alegria
da minha casa, não o machucaria por nada neste mundo", finaliza
Viviane.




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