A FIA divulgou oficialmente nesta segunda-feira que firmou um
acordo de licença dos direitos comerciais para a disputa da Fórmula E,
categoria voltada exclusivamenta a veículos movidos a energia elétrica e
que deve ser lançada em 2014.
O campeonato pertence a um consórcio formado por diversos
investidores ligados ao automobilismo, entre eles o proprietário da
equipe Addax, Alejandro Agag, o sócio da Drayson Racing, Paul Drayson, o
presidente da companhia francesa Electric Formula, Eric Barbaroux, e o
investidor bilionário Enrique Bañuelos. Ao todo, devem ser investidos 50
milhões de euros (quase R$ 130 milhões) na empreitada.
Segundo os organizadores, a série terá um regulamento simples e
bastante aberto, limitando apenas o peso máximo da bateria dos veículos a
300 quilos. “Estamos satisfeitos com este acordo, porque eles [os
investidores] trazem uma experiência forte no automobilismo”, declarou o
presidente da Federação Internacional de Automobilismo, Jean Todt.
“Esta competição, no coração das maiores cidades, vai atrair
certamente uma nova audiência, além de oferecer tanto entretenimento
quanto uma nova oportunidade de compartilhar os valores da FIA e os
objetivos de energia limpa, mobilidade e sustentabilidade para um
público maior e mais jovem”, seguiu.
O campeonato estava programado para começar originalmente em 2013,
mas o próximo ano vai servir apenas para eventos de testes e
demonstrações dos carros, que servirão de preparação para a estreia
definitiva em 2014.A organização planeja um calendário passando por pelo
menos dez diferentes metrópoles, como Hong Kong e Pequim (China),
Mumbai (Índia), Cidade do Cabo (África do Sul), Moscou (Rússia), Cidade
do México, Miami e Los Angeles (Estados Unidos), além do Rio de Janeiro,
cidade que estaria mais adiantada nas negociações para sediar uma etapa
na região da Marina da Glória.
O grid seria formado por dez equipes com dois pilotos cada no
primeiro ano, com possibilidade de ampliação para 14 em 2015. Cada time
poderá construir seu próprio carro, mas o modelo Formulec EF01, da
Segula Matra, será usado como padrão. Ele atinge 240 km/h e a montadora
já estuda criar uma versão EF02, pensando na nova competição. A Drayson
também está desenvolvendo um monoposto baseado no protótipo B12/69EV
LMP1, em parceria com a Lola, visando o evento.
Cada prova deve ter uma hora de duração, sendo que as baterias
durarão, no máximo, 20 minutos, forçando os competidores a realizarem
pelo menos dois pitstops a cada corrida. O piloto brasileiro Lucas di
Grassi auxiliará no desenvolvimento do projeto.
Fonte: Leonardo Felix - Tazio.com.br





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