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Presidente do Sintramcat participa de reunião com ministro do Trabalho

quinta-feira, 30 de agosto de 2012



O presidente do Sindicato dos Movimentadores de Mercadorias em Geral de Catanduva e região (Sintramcat), Reginaldo Marcelo Borges, o Alemão, participou de reunião com o ministro do Trabalho, Brizola Neto, na última segunda-feira, dia 27 de agosto. O encontro reuniu dirigentes sindicais da Central Sindical de Profissionais (CSP) e foi realizado na sede do Sindicato dos Trabalhadores de Tecnologia da Informação.

Dois importantes assuntos foram discutidos durante a reunião com Brizola Neto. O primeiro foi a criação de uma diretriz especial dentro do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) para fiscalizar e erradicar a informalidade da categoria de movimentadores de mercadoria. Além disso, foi feito um apelo para que a Portaria 3.204 e o artigo terceiro da Lei 12.023/2009 não sejam revogados, como o Sindicato dos Motoristas do Transporte Rodoviário está pleiteando junto ao Tribunal Regional do Trabalho (TRT).

Regulamentada há pouco mais de dois anos, a profissão de movimentador de mercadoria ainda apresenta um número alto de trabalhadores informais. De acordo com o documento apresentado ao ministro pelos dirigentes das Federações dos trabalhadores do segmento, mais de dois milhões deles não são registrados segundo as normas da CLT. O que representa cerca de R$57 milhões deixados de arrecadar pela Previdência anualmente.

“Pedimos ao ministro que os fiscais do trabalho sejam ainda mais firmes nas fiscalizações de cooperativas e empresas de prestação de serviço, que contratam mão de obra informal”, comenta Alemão.

Segundo ele, o número desses trabalhadores informais – conhecidos como chapas – ainda é alto em Catanduva, porém, o Sintramcat vem realizando um trabalho contínuo para que as empresas registrem esses trabalhadores e na função correta.

“Os chapas não têm direitos trabalhistas garantidos pela CLT. E é importante salientar que, em caso de acidente, a responsabilidade é toda da empresa que contratou essa mão de obra”, afirma o sindicalista.

Para o presidente da CSP, Antonio Neto, o setor é atualmente um dos mais prejudicados pela informalidade e necessita de fiscalização efetiva do ministério.

“Essa é uma categoria que ficou sem a proteção da lei, uma profissão que foi regulamentada há pouco tempo, embora exista há mais de 60 anos. Precisamos do apoio e do compromisso do Ministério para acabar com a informalidade e ajudar esses trabalhadores”, diz.

Após ouvir as reivindicações dos representantes do segmento, como aumento da fiscalização, criação do registro sindical e de um Caged (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados) especial para os trabalhadores avulsos, Brizola Neto, reconheceu a importância da profissão e ressaltou que o MTE tem a função de ser uma espécie de tutor do trabalhador, protegendo seus direitos.

Categoria diferenciada

Outro assunto em pauta foi o pedido para que a Portaria 3.204 e o artigo terceiro da Lei 12.023/2009 não sejam revogados, como tem sido pleiteado pelo Sindicato dos Condutores do Transporte Rodoviário.

A Portaria 3.204, de 18 de agosto de 1988, cria a categoria profissional ‘diferenciada’ de ‘Trabalhadores na Movimentação de Mercadorias em Geral’. Já a Lei 12.023, de 27 de agosto de 2009, dispõe sobre as atividades de movimentação de mercadorias em geral e sobre o trabalho avulso.

“Explicamos ao ministro que nossa categoria é diferenciada, pois está presente em todos os segmentos econômicos. Que representamos os trabalhadores avulsos – os quais são intermediados pelo sindicato – e também os registrados pelas empresas”, salienta o presidente do Sntramcat.

Para o ministro Brizola Neto, os movimentadores de mercadorias representam uma das categorias mais importantes para o país e está muito injustiçada, foi esquecida.

“É por ela que passa toda a riqueza da produção. O ministério não pode deixar uma categoria dessa relevância desprotegida. Nosso papel é o de promover o emprego com o apoio dos empresários, mas também é o de equilibrar a balança, protegendo o elo mais fraco que é o do trabalhador”, afirma.

Na reunião, estiveram presentes, além do presidente da CSP, Antônio Neto, o presidente da Federação dos Trabalhadores na Movimentação de Mercadorias em Geral, Auxiliares de Administração no Comércio de Café em Feral, Auxiliares de Administração de Armazéns Gerais do Estado de São Paulo (Fetramesp), Alfredo Ferreira de Souza, representantes do Sindicato da Movimentação de Mercadorias em Geral de Orlândia, Pontal, Ribeirão Preto, Jardinópolis, Sorocaba, Limeira, Campinas, Colina, Americana, Jundiaí – entre outras cidades – e de Federações do Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Goiás, Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná, Bahia, entre outros.

“Nós, do Sintramcat, agradecemos o senhor Antônio Neto pelo empenho em defender a categoria, não medindo esforços para garantir melhorias para todos os trabalhadores”, finaliza Alemão.

Livia Gandolfi – Assessoria de Imprensa/Sintramcat
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