A armadora Natália Burian, recém contratada do Açúcar Cometa/Unimed/Catanduva, realizou ontem o primeiro treinamento em sua nova equipe. A jogadora resolveu antecipar sua apresentação e iniciou por conta própria os primeiros trabalhos físicos para esta temporada.Natália treinou fisicamente e fez alguns arremessos no Ginásio Anuar Pachá, localizado no Conjunto Esportivo do Parque Iracema. A jogadora estava sem treinar desde a semifinal do Nacional Feminino de Basquete, quando Americana foi eliminada justamente por Catanduva.
“Fiquei o período da disputa das semifinais até as finais do Nacional sem treinar. Com isso, quando eu me reapresentasse com as demais atletas, levaria mais tempo para conseguir entrar no mesmo ritmo físico”, comentou.
Natália ainda disse que seu estilo de jogo ‘combina’ com o que é praticado em Catanduva. “Sou mais adepta da ‘correria’ com a bola, que é o mesmo estilo do Ferreto (Édson, técnico de Catanduva). Além disso, tenho grande identificação com a torcida catanduvense. Estou muito feliz de voltar a jogar aqui”, continuou.
Integrante da Seleção Brasileira que foi campeã da Copa América no ano passado, Natália diz que um dos seus objetivos no ano é tentar garantir uma vaga na equipe que disputará o Mundial Feminino, que será realizado na República Tcheca, no final do ano.
“Penso primeiro em ir bem às competições como o Paulista e o Sul Americano de clubes. Se conseguir desenvolver meu trabalho da melhor forma possível, com certeza serei lembrada para a seleção”, comentou. A data da apresentação das jogadoras mudou. Será realizada agora no próximo dia 11 e não mais no dia 8.
Cobrança
Apesar de não ter conquistado o título nacional, Natália acredita que a cobrança sobre o desempenho do time catanduvense será maior. “A pressão será maior, já que a cidade acabou de conquistar esse título. A partir de agora, a responsabilidade será dobrada”, considerou.
Letônia
Natália, que esteve por três meses na Letônia, disse ter aprendido bastante com sua experiência no basquete da Europa. “Lá, o jogo é mais cadenciado e precisei trabalhar dessa maneira para conseguir atuar. É diferente do basquete jogado no Brasil”, argumentou.
Americana
Em Americana, a jogadora disse ter se saído melhor sob o comando de Luis Augusto Zanon. “Aprendi muito com ele e me identifiquei mais com o seu estilo, que é muito parecido com o do Ferreto”, finalizou.
FONTE: O REGIONAL
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