Catanduva (SP) - Os erros absurdos cometidos pelo trio de arbitragem da Federação Paulista de Futebol, desencadearam a revolta de jogadores, comissão técnica, dirigentes e torcedores que foram assistir a partida entre Grêmio Catanduvense e Pão de Açúcar, na noite de ontem, quarta-feira (03). Que os homens do apitos são ruins ninguém mais duvida, mas começam a pairar dúvidas sobre até que ponto pode chegar os “errinhos” cometidos por esses senhores e mais recentemente por algumas senhoras.
O tumulto gerado no estádio Silvio Salles se deu por dois lances cruciais na partida. Um logo no primeiro minuto de jogo, quando Alberto sobe mais que a zaga e faz de cabeça o que seria o primeiro gol gremista. A assistente que estava mal posicionada acaba marcando impedimento do ataque do “Bruxo”. O segundo lance aconteceu no finalzinho do segundo tempo. O meia Jefersson Ângulo, no melhor estilo Robinho, levou toda a zaga do Pão de Açúcar, parou ao ser derrubado dentro da área. Ângulo recebeu cartão amarelo pois na visão do árbitro, o jogador teria se jogado.
O Tumulto
Após encerrar a partida, já com 1 a 0 para o Pão de Açúcar, jogadores e comissão técnica entraram no gramado do estádio Silvio Salles para tirar satisfações com o trio de arbitragem. Ao ver a aglomeração em volta da arbitragem e o policiamento empurrando os jogadores, diretores entraram em campo para evitar uma possível agressão ao trio de arbitragem, fato esse que não se confirmou. O que aconteceu foi que, ao dirigir duras palavras ao árbitro , Carlos Secretto, diretor gremista, foi empurrado com escudos pelo policiamento, levando-o ao chão.
Imprensa do lado de fora
Mais adiante, após o trio de arbitragem estar devidamente protegido pelo policiamento dentro dos vestiários, alguns membros da imprensa foram impedidos pelos policiais em adentrar ao estacionamento interno do estádio para cobrir o tumulto. O repórter da Rádio Bandeirantes – AM, Gean Bertozzi, foi impedido de fazer entrevistas dentro do espaço destinado aos jogadores. O fotógrafo Fernando Veteri, por duas vezes foi retirado do local dos fatos. Numa delas, inclusive com empurrões. Diretores e jogadores só podiam sair, ninguém entrava no estacionamento, nem mesmo para retirar o carro e ir embora.
Após fazer um Boletim de Ocorrência, relatar os fatos na súmula que foi enviada à Federação Paulista de Futebol e sem praticamente mais ninguém presente no municipal da Vila Sotto, o comandante do policiamento, tenente Wendell, concedeu entrevista ao Portal, falando da proibição da entrada da imprensa no páteo interno do estádio.
A fala do comandante do policiamento
“O trabalho de vocês da imprensa não foi cerceado. O que aconteceu é o seguinte, tínhamos uma situação de risco à integridade física da arbitragem e naquele momento não podíamos liberar a entrada de ninguém ao páteo. Se o fizéssemos correríamos o risco de invasão por parte de torcedores mais exaltados, já que esse portão dá acesso ao túnel da arbitragem. Depois se você quiser ver, te mostro o relatório solicitando que dirigentes, árbitros e imprensa tenham acesso por entrada exclusiva ao estádio. Hoje, no Silvio Salles, isso não existe. Todo mundo entra por esse portão”, explicou.
FONTE: SITE OFICIAL DO GRÊMIO CATANDUVENSE
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