O Córrego Barro Preto, no trecho que corta a Avenida Benedito Zancaner, está em processo de canalização. Um trecho está sendo feito pela Prefeitura e dois outros trechos por empresas construtoras. O prefeito Afonso Macchione Neto (PSDB) disse que a construtora, que já venceu licitação, canalizará parte do córrego. Falta licitar mais uma empresa para fechar as obras em todo o córrego.
"Será nos mesmos moldes da canalização do Córrego Minguta, que corta a Avenida José Nelson Machado", descatou o prefeito, salientando que 600 metros está a cargo da Proeng e outros 300 metros será para a construtora que vencer a nova concorrência. Para tanto, explica que a Prefeitura, por meio da Superintendência de Água e Esgoto de Catanduva (Saec), enviará projeto para a Câmara solicitando abertura de crédito adicional.
O prefeito esteve visitando, na segunda-feira, dia 21, o andamento das obras no córrego. Segundo explica, a Prefeitura fará canalização no sistema de gabiões no trecho que vai da Rua Minas Gerais até a Rua Macapá, na entrada da Vila Engrácia. Gabiões são estruturas armadas de arame, flexíveis, que serve de dreno e grande durabilidade, feitas nas encostas de córregos.
A canalização, a partir da Minas Gerais até a Avenida Olímpia, será de concreto. Os 600 metros que vão da Olímpia até a Rua Sergipe será feito pela construtora que venceu a licitação; os 300 metros que vão da Sergipe até a Minas será feito por empresa a ser licitada. A Prefeitura recapeou o trecho da Benedito Zancaner, da Minas até a Rua Pernambuco.
Entenda
Todo esse trabalho de canalização e colocação de emissários de esgoto nos córregos faz parte do processo de despoluição do Rio São Domingos. Dentre os sete córregos que despejam esgoto no São Domingos, que passaram e passam por esse processo, o Barro Preto é um deles.
O primeiro córrego a ser totalmente despoluído, quer dizer, o esgoto que era jogado nele foi desviado para o rio, é o Jacú, que separa os bairros Pachá e Eldorado. Com a despoluição, foi represada uma grande lagoa. Também está sendo canalizado em um trecho o Córrego Fundo, que corta a Avenida Daniel Soubhia.
O dinheiro gasto pela Prefeitura nessas obras será descontado na contrapartida que o Município terá que dar em dois empréstimos de financiamento: parte igual dos 8,5 milhões de dólares do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) e 20% dos R$ 10 milhões do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), do Governo Federal, que virá por meio da Caixa Econômica Federal.
FONTE: PORTAL NOTÍCIA DA MANHÃ
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