As cerca de 300 famílias que habitam os Distritos de Pompeu e Santa Mônica, em Palmares Paulista (a 20 quilômetros de Catanduva), permanecem isoladas há quase cinco meses, devido à demora no início das obras de recuperação da ponte sobre o córrego Laranjal. A estrutura desabou no começo de fevereiro, em decorrência das fortes chuvas que atingiram a região, na época. Diante da gravidade da situação, o Governo do Estado resolveu agilizar a liberação dos recursos necessários à restauração da ponte. O anúncio da decisão foi feito em 23 de fevereiro, com previsão de início imediato das obras.
Desde então, questões burocráticas têm adiado o início dos trabalhos. Há cerca de duas semanas, em entrevista ao BOM DIA Catanduva, o deputado estadual Geraldo Vinholi (PSDB) se queixou da demora.
“O governo aceitou liberar esses recursos com rapidez, porque se trata de um problema urgente, que afeta as vidas de centenas de pessoas. Inicialmente, pensava-se em fazer com que a verba saísse por Palmares, pelo fato de a ponte estar localizada lá. Porém, achou-se melhor que a obra fosse tocada por Catanduva, até por uma questão de estrutura e para facilitar o cumprimento das contrapartidas exigidas. Estranhamente, tudo ainda está parado”, afirmou Vinholi.
Em fevereiro, tanto ele quanto o prefeito de Catanduva, Afonso Macchione Neto (PSDB), fizeram questão de anunciar a liberação da verba pelo governo. “Todas as vezes que vou a Palmares, as pessoas me cobram pela demora na reforma da ponte”, disse Vinholi. Na opinião dele, a situação reflete falta de vontade política da parte da administração municipal.
A justificativa
Procurada pelo BOM DIA Catanduva, a Secretaria Municipal de Desenvolvimento, Emprego e Relação de Trabalho (Semdert) afirmou que aguarda a aprovação da documentação técnica de engenharia, já apresentada ao Governo do Estado (Defesa Civil), para que seja feita a liberação dos recursos para o início das obras.
Agência BOM DIA
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