“The Walking Dead” pode até ter começado como uma série
de nicho. Mas depois de apenas dois anos no ar, a produção que
acompanha um grupo de sobreviventes de um apocalipse zumbi se tornou um
divisor de águas na TV americana, especialmente no que se refere à
audiência. Sua força já tinha sido mostrada no ótimo season finale passado e agora teve seu status consolidado. O retorno da 3ª temporada de “The Walking Dead”,
no último domingo (14) na TV americana, registrou recorde absoluto de
audiência. O drama atingiu a impressionante marca de 10.8 milhões de
espectadores, fazendo do episódio “Seed” o mais assistido da história da
TV a cabo americana. E devo dizer que foi um ótimo retorno.
A série parece ter aprendido com erros do passado, quando apresentava
alguns problemas de ritmo, e manteve toda a ação e suspense do último
episódio da temporada passada. “Seed” começa nos apresentando o salto
temporal de alguns meses na narrativa. Esse tempo mostra como os
personagens têm sido afetados pelo tempo, tentando sobreviver um dia
após o outro. Cansados e abatidos, eles seguem fielmente Rick, que
finalmente assumiu a condição de líder absoluto do grupo e acabou com a
“democracia”. Eles também parecem mais confortáveis com a ideia de matar
zumbis, e a cena da tomada da prisão não deixou de me parecer um
esporte, onde eles atiram e comemoram suas pontarias.
E por falar em prisão, o set que representa as instalações
carcerárias é grandioso, dando a ideia de que será um personagem a mais
nessa 3ª temporada. Da mesma forma nós vemos, mesmo que brevemente, a
nova personagem Michonne em ação. Sua relação com Andrea é interessante e
tomara que seja bem explorada nessa temporada. Por falar em
personagens, é bom ver que todos cresceram e agora tem seus dilemas mais
definidos. Até mesmo Lori, que considero chata e dispensável, ganhou
certo peso com suas dúvidas em torno da gravidez e em sua relação
abalada com Rick.
Outro fator que vale destacar em “The Walking Dead” é a parte
técnica. O zoom da primeira cena impressiona pela qualidade da
maquiagem, que aliada à uma ótima fotografia consegue compor quadros que
dão a sensação constante de claustrofobia. Reparem como os personagens,
seja na casa ou na prisão, parecem estar sempre encurralados. Os
efeitos visuais também são muito bons, especialmente nas cenas de
matança dos zumbis.
Pra encerrar tivemos um ótimo cliffhanger, que mostra os
moradores do presídio e a situação que Hershel se encontra. Será que ele
foi contaminado? Ou a amputação surtiu efeito? Tudo indica que a
temporada promete. Esse ano teremos mais 15 episódios, então muita coisa
ainda vai rolar. Quem curtiu esse retorno?
Veja um clipe do segundo episódio, intitulado de “Sick“:
Fonte:





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