Há
pouco mais de um mês, o Sindicato dos Trabalhadores na Movimentação de
Mercadorias de Catanduva e região (Sintramcat) se filiou a uma nova central
sindical: Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB).
O
presidente do Sintramcat, Reginaldo Marcelo Borges, explica que a diretoria da
entidade foi unânime ao escolher a filiação junto à CTB, uma vez que apóia os
ideais e lutas da central.
Atualmente,
de acordo com Alex Cardoso, coordenador regional da CTB, a central é a terceira
do País em número de trabalhadores representados, ficando atrás apenas da
Central Única dos Trabalhadores (CUT) e Força Sindical.
“Somos
um central novo, com cinco anos de fundação. Na região de São José do Rio
Preto, nossa atuação começou em junho de 2012”, recorda.
Ele
lembra que a vinda de uma subsede da CTB para região foi possível após várias
reuniões, em que sindicatos de diferentes categorias se mostraram insatisfeitos
com suas centrais e apoiaram as bandeiras de luta da CTB.
“Temos
sindicados das mais diversas categorias em nossa base, como trabalhadores
rurais, trabalhadores em escritórios de empresas de transporte, técnicos em
radiologia, agentes autônomos do comércio e, mais recentemente, os
movimentadores de mercadorias de Catanduva”, destaca.
Na
opinião dele, o papel de uma central sindical é unificar as diferentes
categorias com o único objetivo de defender os interesses dos trabalhadores.
“A
filiação do Sintramcat vem mostrar justamente isso: a CTB não separa o
trabalhador por categoria, mas luta por todos eles. Nós precisamos da força dos
sindicatos representantes dos trabalhadores para ajudar nas decisões políticas
que vão surtir efeito sobre a própria classe trabalhadora”, diz Cardoso.
Uma
das principais bandeiras levantadas pela CTB na região é ajudar o Sintramcat
para que o mesmo tenha sua representação garantida perante as empresas que
empregam a mão de obra os movimentadores de mercadorias.
Marcha das Centrais
A
CTB estará presente, no dia 06 de marca, na Marcha das Centrais, que têm como
objetivo principal o diálogo com a presidente Dilma Roussef para que sejam
discutidos assuntos de interesse dos trabalhadores, como fim do fator
previdenciário, redução da jornada de trabalho para 40 horas semanais.
“Esse
movimento é importante porque ele vem para reafirmar o último Conclat (Conferência
Nacional da Classe Trabalhadora), que teve sua segunda edição realizada em
2010, em São Paulo. Na ocasião, foram definidas bandeiras de lutas que foram
entregues aos candidatos à Presidência da República”, fala o coordenador
regional da CTB.
Ele
espera que a presidente atenda representantes das centrais e dê mais
importância às questões da classe trabalhadora.
“Hoje,
os anseios do patronal têm mais prioridade, quando deveria ser o contrário.
Fomos nós, trabalhadores, que tanto trabalhamos para eleger a Dilma e, agora,
ela não tem retribuído esse esforço ao virar as costas para sindicalistas, para
a classe trabalhadora”, finaliza.
Fonte: Livia
Gandolfi – Assessoria de Imprensa/Sintramcat
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