A
segunda rodada de negociação com o Sindicato dos Armazéns Gerais e das Empresas
de Movimentação de Mercadorias no Estado de São Paulo (Sagesp) terminou sem
avanços.
Segundo
o presidente do Sindicato dos Trabalhadores na Movimentação de Mercadorias de
Catanduva e região (Sintramcat), Reginaldo Marcelo Borges, os patrões não
fizeram nenhuma proposta em termos de reajuste salarial. Novamente, não se
falou em aumento real.
O
ponto positivo da reunião, de acordo com Borges, foi a desistência por parte do
patronato em retirar a proposta de redução salarial dos operadores de
transpaleteiras elétricas, que, atualmente, recebem R$ 1.109, 85 por mês.
“Na
primeira reunião, foi discutida a redução do salário para R$ 860,00. A alegação
para tal proposta é que os operadores de transpaleteiras têm menos
responsabilidade no desempenho de sua função. Realmente, foi uma afronta, uma falta
de ética, de respeito dos representantes das empresas para com os
movimentadores de mercadorias dos armazéns gerais”, explica.
Ainda
durante a primeira rodada de negociação, houve discussão e o presidente do
Sintramcat fez questão de deixar claro que o patronal não estava negociando com
um sindicato leigo. Borges representa os movimentadores de mercadorias de
Catanduva e região e sabe dos seus direitos, além da luta para que os mesmos
sejam respeitados.
“Sei
e fiz questão de deixar bem claro que a Constituição Federal não permite a
redução de piso salarial. Não aceitaria tal proposta mesmo que fosse permitida,
pois isso seria uma afronta ao trabalhador. Além disso, salientei que não
voltaria a negociar com o patronal se essa proposta fosse mantida na segunda
rodada de negociação”, salienta.
E
o pedido do presidente do Sintramcat foi atendido. O que emperrou a negociação
da última semana foram questões de reajuste e benefícios sociais.
A
próxima rodada ficou agendada para 28 de março, em São Paulo.
Fonte: Livia
Gandolfi – Assessoria de Imprensa/Sintramcat
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