Equipe de Edson Ferreto fecha o confronto em 3 a 0 e levanta taça inédita
Nem deu tempo de esquentar a polêmica com Hortência. Em menos de uma semana, Catanduva só precisou de três jogos para matar a decisão do Nacional feminino, impedir o hexacampeonato de Ourinhos e conquistar um título inédito para a cidade. Nesta quinta-feira, diante de sua torcida, a vitória dramática por 60 a 59 colocou a equipe do técnico Edson Ferreto no topo do país pela primeira vez e interrompeu a dinastia das adversárias.
No jogo 1, na segunda-feira, Ferreto abriu fogo contra Hortência, que havia criticado os técnicos brasileiros. O foco da série migrou para o debate sobre a qualidade dos treinadores, mas não por muito tempo. Após roubar duas vitórias em Ourinhos, Ferreto incluiu em seu currículo uma conquista inédita. Até o fim da partida desta quinta, ele manteve o estilo: gritou com as jogadoras, gesticulou e fez tudo que era preciso para liderar suas comandadas à vitória.
A exemplo do que tinha acontecido nos dois primeiros jogos, Ourinhos pulou na frente. Mesmo sem Bethânia e Karina, contundidas, a equipe visitante abriu 21 a 12, graças ao ímpeto de Mamá, que anotou 11 pontos no início da partida. Com oito pontos de Karen, o time do técnico Urubatan Paccini fechou o primeiro quarto com vantagem de 24 a 18.
Se nos jogos 1 e 2 Catanduva emplacou logo uma reação, nesta quinta-feira a resistência foi maior. A vantagem de Ourinhos chegou a nove pontos na metade do segundo quarto. Empurradas pela torcida, as comandadas de Ferreto foram cortando a diferença pouco a pouco e conseguiram ir para o intervalo perdendo apenas por quatro pontos: 36 a 32.
Veio o terceiro período, e o equilíbrio passou a tomar conta da partida. Com dois lances livres de Fabão, Catanduva empatou o placar em 44. Gilmara colocou as donas da casa na frente, mas Kelly empatou em 47 a 47 na virada para o quarto período.
Os últimos 10 minutos começaram tensos, com muitos erros em ambos os lados. O equilíbrio se manteve até o fim. Com 32 segundos no relógio, veio a polêmica. Catanduva perdia por três pontos quando Fabão sofreu uma falta ao tentar um arremesso de três. A comissão técnica de Ourinhos foi à loucura, alegando que a jogadora de Catanduva tinha pisado na linha e, por isso, deveria arremessar apenas dois lances livres. O debate de nada adiantou, até porque Fabão errou um dos lances e, com dois acertos, só conseguiu cortar a vantagem para um ponto.
A 13 segundos do fim, mais polêmica. Jeniffer conseguiu jogar a bola em cima de Gattei antes de sair pela linha de fundo, e a posse deveria ficar com Ourinhos. A arbitragem, no entanto, deu a bola para Catanduva. Foi tempo suficiente para Gilmara pegar um rebote ofensivo e fazer a cesta a menos de dois segundos do fim. Urubatan ainda pediu tempo, mas o arremesso de Micaela não deu nem aro. Estava aberta a festa em Catanduva, com direito até passistas de escola de samba dentro da quadra.
FONTE: GLOBOESPORTE.COM
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